A energia solar fotovoltaica é uma tecnologia em contínuo desenvolvimento. Para garantir que ela siga consolidando-se como uma opção eficiente, limpa e barata, os fabricantes de equipamentos direcionam boa parte do seu faturamento a pesquisa e desenvolvimento. Assim, todos os anos o mercado recebe lançamentos do segmento. O lançamento da vez é um novo tipo de sistema fotovoltaico, o sistema grid zero.
Você já deve ter alguma familiaridade com sistemas on-grid e off-grid. O sistema on-grid, o mais comum, é conectado à rede pública de eletricidade. Quando produz mais energia do que é consumida, o excedente é injetado na rede, rendendo créditos para a unidade consumidora.
O sistema off-grid, entretanto, é isolado da rede elétrica e toda a energia produzida é armazenada em um banco de baterias. O grid zero, todavia, não usa baterias nem injeta energia na rede pública.
Como funciona
O sistema grid zero é conectado à rede pública, mas não injeta a produção excedente para produzir créditos à unidade consumidora. Ele conta com um inversor inteligente que direciona a energia solar gerada para um quadro de distribuição. Então, a energia é distribuída para atividades diversas.
O equipamento permite ao usuário fazer a gestão de cargas, efetivamente controlando a geração de energia e impedindo a injeção de energia na rede. No sistema grid zero, o objetivo é sobretudo abastecer o autoconsumo para cada momento.
Aplicações do sistema grid zero
- Pode ser usado em conjunto com um sistema on-grid em projetos grandes e médios, de forma a eliminar a necessidade de aumentar o contrato com a concessionária de energia.
- Boa opção para ser instalado em regiões onde a concessionária não autoriza a injeção de energia na rede pública.
- Grandes aplicações de usuários do mercado livre.
- Para abastecer uma central de ar-condicionado.
- No agronegócio e na indústria, em aplicações diversas, evitando a necessidade de alterar contratos junto à concessionária.
Em síntese, o sistema grid zero não usa baterias e, embora seja conectado à concessionária, não injeta energia na rede pública. Além disso, permite ao usuário autonomia sobre a geração e é indicado, principalmente, para usos empresariais.
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