Em 2021, o número de instalações de sistemas fotovoltaicos no meio rural cresceu 83,7% em relação a 2020. No primeiro trimestre de 2022, o número de sistemas instalados já equivale ao registrado em todo o ano de 2019. Os dados são da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar) e confirmam a expectativa do mercado, após a aprovação do marco regulatório.
Na agropecuária, os custos com energia tendem a ser altos. Além disso, a localização remota das propriedades dificulta o acesso à estrutura elétrica da concessionária, exigindo que muitos produtores encontrem alternativas para suprir por conta própria suas necessidades energéticas.
Por isso, muitos recorrem aos geradores a diesel, atraídos pelo baixo custo para aquisição. Os geradores a diesel, no entanto, a longo prazo, acabam sendo mais onerosos, por conta do consumo de combustível. Sem contar que são poluentes. Outro aspecto que tem preocupado cada vez mais os agricultores.
Já o custo de implementação da energia solar, embora inicialmente mais alto, é completamente diluído durante a vida útil do sistema fotovoltaico que pode ultrapassar duas décadas. Como o retorno sobre o investimento costuma acontecer em até 5 anos, o produtor rural que optar pela instalação de painéis solares tem ao menos 15 anos de economia garantidos.
Energia solar no agronegócio
No meio rural, os sistemas fotovoltaicos têm inúmeras aplicações e solucionam problemas em propriedades sem acesso à energia elétrica ou que enfrentam falhas no abastecimento, evitando a paralisação da operação e os consequentes prejuízos.
No agronegócio, a energia solar pode ser usada, entre outros, para bombeamento de água para irrigação, abastecimento ou consumo próprio; cerca elétrica para manejo de gado; e manutenção do funcionamento das ordenhadeiras e dos tanques de resfriamento. Fora a eficiência produtiva, com um sistema fotovoltaico, as propriedades rurais conseguem reduzir significativamente o custo recorrente com energia, aumentando assim a margem de lucro.
Marco
O marco regulatório, aprovado em janeiro deste ano, garante que as regras estabelecidas no texto da Resolução Normativa Nº 482/2012 da Aneel continuem valendo para os consumidores cujos sistemas solares fotovoltaicos já estão em atividade e para novos projetos homologados até 4 de janeiro de 2023.
Desta forma, apenas após o dia 31 de dezembro de 2045 os consumidores que produzem a própria energia renovável passarão, gradativamente, a pagar tarifas sobre a distribuição dessa energia e encargos sobre o consumo e estarão sujeitos a bandeiras tarifárias. Ou seja, se você está considerando instalar energia solar na sua propriedade, este é o melhor momento.
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