Depois de atingir 16,41 GW de capacidade instalada, no fim do primeiro semestre deste ano, a energia solar fotovoltaica superou o gás natural e fica atrás apenas das gerações hídrica e eólica na matriz elétrica brasileira. Os dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) foram contabilizados pela Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar).
O número soma os sistemas fotovoltaicos na geração distribuída (GD), ou seja, de pequenas e médias instalações que produzem para consumo próprio, cuja capacidade instalada chega a 11,3 GW, e as grandes usinas solares conectadas ao Sistema Interligado Nacional (SIN), que contam com 5,1 GW de capacidade.
A matriz elétrica brasileira
Foram adicionados mais de 3 GW em capacidade instalada pela energia solar apenas no primeiro semestre de 2022. Foi esse avanço que colocou a tecnologia à frente do gás natural (16,3 GW). As duas principais fontes de energia para a matriz elétrica brasileira permanecem sendo a hídrica (109 GW) e a eólica (21,9 GW).
O impacto da energia solar na economia e no meio ambiente
Informações da Absolar apontam que, desde 2012, a fonte solar fotovoltaica já trouxe ao Brasil mais de 86,2 bilhões de reais em novos investimentos, 22,8 bilhões em arrecadação aos cofres públicos e gerou mais de 479,8 mil empregos. Do ponto de vista ambiental, evitou a emissão de 23,6 milhões de toneladas de CO2 na atmosfera.
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